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Cotas nos EUA melhoram preço do aço exportado brasileiro

Apesar de ter prejudicado o mercado para os aços acabados brasileiros, a imposição de cotas pelos Estados Unidos no âmbito da Seção 232 valorizou o preço do metal no mundo e isso teve impactos positivos nos balanços das siderúrgicas no segundo trimestre.
O presidente executivo do Instituto Nacional dos Distribuidores de Aço (Inda), Carlos Jorge Loureiro, afirma que o novo cenário, que parecia catastrófico no começo, acabou tendo seu lado bom para o negócio de siderurgia no Brasil. “O preço do aço nos EUA subiu mais de 40% depois da implementação da 232. Os preços de venda aumentaram e as siderúrgicas no mundo inteiro estão apresentando balanços positivos.”
Este efeito paradoxal de uma medida que visa a proteger o mercado norte-americano atacando os principais produtores de aço do mundo, tem como raiz o fato de que as siderúrgicas dos EUA não conseguem suprir toda a demanda do país, de modo que as indústrias locais seguem comprando do exterior apesar das tarifas.
Em março deste ano, o presidente norte-americano, Donald Trump, elevou as taxas de importação do aço em 25% e do alumínio em 10% amparado pela seção 232 da lei comercial de seu país, segundo a qual é possível impor tarifas unilateralmente sob a justificativa de proteção da segurança nacional. A medida não era usada há 17 anos, mas na década de 1980 ficou famosa por restringir a importação de petróleo e derivados do Irã e da Líbia.
Ficaram de fora dessas novas tarifas o Brasil, a Coreia do Sul e a Argentina, para os quais foram estabelecidas salvaguardas menos radicais. No caso brasileiro, foram criadas cotas máximas para a exportação de aço baseadas na média do volume exportado nos últimos três anos.
Loureiro entende que, apesar da limitação, as siderúrgicas brasileiras estão embarcando dentro da normalidade e a preços melhores que no passado. “A placa brasileira não tem o imposto de 25%, então chega ao país com maior competitividade. Há problemas filosóficos [com a medida de Trump], mas a 232 pode até ter evitado uma queda de preço”, opina.
O executivo atribuiu em parte a isso o bom desempenho das companhias brasileiras do setor no segundo trimestre. Nos três meses de abril a junho, duas das principais siderúrgicas brasileiras, CSN e Gerdau, apresentaram resultados melhores que o esperado. A CSN reverteu o prejuízo de R$ 639,9 milhões no mesmo período do ano passado e lucrou R$ 1,19 bilhão. Já a Gerdau teve lucro líquido de R$ 698,3 milhões, contra R$ 76,5 milhões no segundo trimestre de 2017.
Em termos de exportações, a CSN vendeu 15% a mais na base anual, com 74 mil toneladas de aço exportadas. A Gerdau, por sua vez, exportou 25,1% a menos em volume, foram 382 mil toneladas, mas ganhou 13,3% em reais, recebendo R$ 867 milhões pelas exportações.
De acordo com o presidente do Inda, é normal que as empresas ganhem mais dinheiro mesmo quando exportam menos porque o “spread” do setor aumentou. “Há dois custos básicos para o aço: 1,6 toneladas de minério e 0,6 toneladas de carvão. Como o preço do minério e do carvão estão mais baixos, a relação aumentou. E isso define o que é ganhar mais ou menos. As usinas estão passando por um spread muito maior que no passado.”
Nem tão bom assim
Apesar dos números positivos, o presidente executivo do Instituto Aço Brasil (IABr), Marco Polo de Mello Lopes, destaca que considera uma “visão simplista” dizer que o Brasil foi beneficiado pelas cotas às exportações de aço. Para ele, por mais que o prejuízo não tenha atingido o segmento de semiacabados (como blocos e placas), que de fato, terá um resultado melhor, houve um impacto muito negativo nos acabados (como tubos, planos e longos).
“Temos que lembrar que o americano pegou a média de 2015, 2016 e 2017 para as cotas. Em 2017 nossas exportações caíram só 7% no semiacabado, mas para o acabado foi aplicado um redutor de 30%. Não dá para tachar que está resolvendo.”
Lopes lembra que um dos motivos que fizeram os EUA olharem para o caso brasileiro com um sentimento mais favorável que aos demais países do mundo foi a característica do aço brasileiro que chega ao país. “Perto de 80% do que exportamos para os EUA são semiacabados que são usados pela própria siderurgia dos EUA, então é uma exportação complementar”, ressalta. Os acabados, por outro lado, competem com o que é feito pela indústria norte-americana e, terão condições ainda piores agora.
Diante deste cenário, o presidente do IABr espera que as exportações das siderúrgicas brasileiras caiam 0,6% em 2018. No primeiro semestre já houve uma queda, pelo menos em volume, nas exportações de aço. Foram 4,434 milhões de toneladas nos semiacabados – retração de 7,4% – e 1,263 milhão de toneladas nos aços planos - baixa de 18,6%.