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Déficit na balança de autopeças recua 27%

A balança comercial de autopeças acumulou déficit de US$ 3,8 bilhões de janeiro a outubro de 2019. O valor é 27,2% mais baixo que o anotado no mesmo período do ano passado. O resultado é consequência da retração de 17,6% das importações, que somaram US$ 9,8 bilhões no período.

As importações também diminuíram, mas em 10%, somando US$ 6 bilhões. Os números foram divulgados pelo Sindicato Nacional da Indústria de Componentes para Veículos Automotores (Sindipeças).

Por causa da crise argentina o Brasil está comprando menos autopeças do Exterior (que seriam montadas nos veículos que seguiriam ao país vizinho) e também exporta menos componentes que a indústria argentina utilizaria em sua produção automotiva.

Em outubro o país vizinho foi o principal destino das autopeças brasileiras, mas no acumulado dos dez meses os Estados Unidos permanecem à frente como principais compradores (US$ 1,2 bilhão em componentes). Vale dizer que a vantagem sobre a Argentina é pequena, US$ 11,6 milhões.

O México é o terceiro maior destino das autopeças brasileiras. Absorveu no acumulado do ano US$ 766,8 milhões em componentes.

No caminho oposto, China e Alemanha mantêm, nesta ordem, o primeiro e segundo lugares como principais fornecedores de componentes automotivos para o Brasil. Juntos eles responderam por 28% das autopeças absorvidas pelo mercado nacional. A China forneceu até outubro US$ 1,45 bilhão de componentes, total 5,4% menor que o registrado em iguais meses de 2018.

Com US$ 1,27 bilhão em itens fornecidos, a Alemanha experimentou uma queda maior, de 12,5%.

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