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O futuro da mobilidade urbana

Apesar do prolongado período de pandemia, as montadoras não cessaram o desenvolvimento de projetos relativos à mobilidade urbana. Muita coisa está em andamento nas equipes de engenharia, não só das fabricantes de automóveis mas também das empresas parceiras. As pesquisas não se resumem à criação de veículos eletrificados ou autônomos. Há desde a construção de cidades inteligentes e sustentáveis até a formação de joint ventures para a produção de baterias. A seguir, veja algumas ações de nove companhias que, desde já, estão mirando o futuro da mobilidade. AERONAVE ELÉTRICA E CIDADE DO FUTURO Os estudos de veículos aéreos já estão em andamento na indústria automotiva. A Toyota firmou parceria com a empresa americana Joby Aviation para o desenvolvimento de uma aeronave elétrica de decolagem e aterrissagem vertical (evtol), com capacidade para cinco pessoas.

Ela será usada para serviços de locomoção rápidos, silenciosos e acessíveis. "O transporte aéreo é uma meta de longo prazo", revela Akio Toyoda, presidente da Toyota Motor Corporation. Para ele, o evtol tem tudo para revolucionar o futuro do transporte.

Ao investir US$ 394 milhões no projeto com a Joby, a Toyota compartilhará sua experiência em manufatura, qualidade e controle de custos para desenvolvimento e produção das aeronaves. O evtol - que combina elementos de helicóptero e pequenos aviões - atende às necessidades de um mercado em ascensão no transporte aéreo, em que os passageiros buscam os benefícios diários da aviação dentro dos centros urbanos. A meta da Toyota e da Joby é atender 1 bilhão de pessoas a economizar uma hora ou mais no tempo de deslocamento no dia a dia.

A aeronave elétrica da Toyota certamente terá espaço para suas operações na cidade inteligente que a fabricante pretende construir nas proximidades do Monte Fuji, no Japão. Batizada de Woven City (Cidade Entrelaçada), ela receberá um ecossistema que funcionará à base de hidrogênio. A população de 2 mil pessoas da Woven City será de residentes e pesquisadores, que testarão tecnologias autônomas, de robótica, mobilidade pessoal, casas inteligentes e inteligência artificial. A inauguração do projeto está prevista para 2021.

A planta da cidade inclui vias para veículos rápidos, lentos, de mobilidade pessoal e de pedestres. As ruas se entrelaçam para formar uma planta octagonal orgânica. A princípio, os deslocamentos serão permitidos somente com veículos autônomos e sem emissão de carbono.

Veículo: O ESTADO DE S. PAULO - SP Editoria: MOBILIDADE Tipo notícia: Matéria Data: 26/09/2020 Autor: Por Mário Sérgio Venditti

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