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Dívida pública chega a R$ 4,4 trilhões
A dívida pública federal chegou a R$ 4,412 trilhões em agosto - e deve continuar subindo nos próximos meses, com o governo tendo que emitir mais títulos públicos para cobrir as despesas exigidas pela pandemia de covid-19, além de manter o colchão de liquidez do Tesouro Nacional para garantir o pagamento dos títulos que vão vencer no início do próximo ano. Porém, esse endividamento deve ocorrer sob cada vez mais pressão. Os investidores já vinham exigindo juros maiores e prazos mais curtos no financiamento da dívida por conta da situação ruim das contas públicas. Mas o anúncio da forma de financiar o programa Renda Cidadã, ontem, aumentou as dúvidas sobre a capacidade do governo de colocar o endividamento público em uma trajetória sustentável.
Segundo o Tesouro, a dívida já cresceu 3,86% neste ano. Só em agosto, o saldo teve um incremento de R$ 67,8 bilhões, ou 1,56%. Desse total, R$ 35,93 bilhões representaram acréscimo de juros e R$ 31,89 bilhões, emissão de novos títulos - o maior volume de emissões para agosto desde 2004. A alta deve se repetir em setembro, depois que, no último dia 10, o Tesouro fez o maior leilão da história, ofertando mais de R$ 46 bilhões em papéis de uma vez. "O volume de emissões tem aumentado por conta do aumento de gastos.
É uma consequência da pandemia", lembrou ontem o secretário do Tesouro Nacional, Bruno Funchal, em audiência na comissão mista que acompanha o enfrentamento da covid-19 no Congresso Nacional.
Levantamento do Ministério da Economia mostra que a pandemia de covid-19 provocou aumento de R$ 586,6 bilhões nas despesas públicas, ao mesmo tempo em que reduziu em R$ 20,6 bilhões a arrecadação federal. Por isso, o deficit primário do setor público consolidado deve chegar a R$ 895,5 bilhões neste ano, o equivalente a 12,5% do PIB. Com isso, a dívida bruta alcançará 93,89% do PIB.
Segundo analistas, pode encostar em 100% do PIB.
Esses números e a falta de medidas para conter a escalada da dívida preocupam investidores e analistas. "Elevar o endividamento é inevitável, mas o que gera incerteza é a condução disso para os próximos anos. Falta aos agentes a confiança de que o governo tem condições de contornar essa situação. Reformas podem levar as contas para uma trajetória mais saudável, mas não estamos vendo uma coordenação entre o Executivo e o Legislativo para que isso avance", explicou a economista da Veedha Investimentos Camilla Abdelmalack.
A desconfiança ficou ainda maior ontem.
Além de adiar o anúncio da reforma tributária, o governo informou que o programa de renda básica que deve ser criado até 2021 poderá ser financiado com recursos reservados ao pagamento de precatórios, ou seja, com mais dívida. "Acreditava-se que esse programa seria financiado por cortes de gastos", destacou o economista Guilherme Cadonhotto, da Spiti. "Isso gerou uma incerteza ainda maior, uma vez que a tramitação das reformas está devagar." O mau humor do mercado fez a Bolsa cair e a cotação do dólar disparar ontem. Além disso, os juros voltaram a subir, principalmente nas operações mais longas, que chegaram a avançar 0,75 ponto percentual na máxima do dia. Nesse cenário, o Tesouro tem sido obrigado a pagar taxas superiores a 7% ao ano nos títulos que vão vencer em 2030, apesar de a taxa básica de juros (Selic) estar na mínima histórica de 2% ao ano.
Veículo: CORREIO BRAZILIENSE - DF Editoria: ECONOMIA Tipo notícia: Matéria Data: 29/09/2020