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Crédito vai ficar mais caro com volta do IOF federal

O governo antecipou o fim da dispensa de cobrança do Imposto Sobre Operações Financeiras (IOF), e a partir de hoje o tributo voltará a incidir sobre as transações. A medida, tomada para que o governo custeie a isenção da conta de luz no Amapá, tende a encarecer os novos empréstimos, cuja alíquota da taxa federal é de 3%.


Em abril deste ano, o governo zerou a cobrança de IOF para operações de crédito como uma medida para aliviar os impactos da pandemia do novo coronavírus na economia. A medida vigoraria até dezembro, mas seu fim foi antecipado.


Ao tomar um empréstimo, além das taxas cobradas pela instituição financeira, também incide o tributo federal, o que encarece o custo efetivo da transação. Enquanto o IOF estava zerado, o "valor" para tomar um crédito estava mais barato.


Vamos supor que o banco cobre 2% ao mês de juros para emprestar dinheiro. Este percentual não é o custo efetivo porque representa só a cobrança da instituição. Com a volta do imposto, a taxa efetiva da operação tende a subir - explica Alexandre Espírito Santo, economista-chefe da Órama.


Virgínia Prestes, professora de Finanças da Fundação Armando Álvares Penteado (Faap), acrescenta que a volta do IOF vai exigir mais planejamento: - Á medida pode ter pegado muitas pessoas de surpresa, especialmente quem planejava fazer empréstimos no fim do ano-diz.

Veículo: O GLOBO - RJ Editoria: ECONOMIA Tipo notícia: Matéria Data: 27/11/2020 Autor: GABRIEL MARTINS

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