Em rodada de negócios, autopeças atraem 19 compradores da AL
Fonte: Auto Indústria
Foram encaminhadas vendas da ordem de US$ 16,6 milhões para os próximos 12 meses
O Sindipeças divulgou balanço positivo da rodada de negociações realizada em São Paulo no mês passado, durante a qual 69 associadas participaram de 695 reuniões com 19 compradores de nove países da América Latina: Argentina, Bolívia, Chile, Colômbia, Equador, México, Peru, Uruguai e Venezuela.
A estimativa de negócios fechados nos contatos realizados durante os três dias do evento, segundo pesquisa com os participantes brasileiros, é de US$ 2,9 milhões. O potencial, para os próximos doze meses, é de US$ 16,6 milhões.
A rodada de negócios é uma das ações da parceira do Sindipeças com o BAP, Brasil Auto Parts, e a ApexBrasil, Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (ApexBrasil), que tem ajudado fabricantes brasileiros a conquistar ou ampliar participação no mercado externo.
Além dos encontros, a 14ª edição da rodada de negócios contemplou 48 visitas a dezoito fábricas em outros dois dias. O Sindipeças ouviu tanto compradores como vendedores para reforçar o sucesso do evento.
Sergio Ornelas, gerente de compras, planejamento e desenvolvimento de negócios da Super Refacionnes Camsa, do México, informou que do total adquirido pela empresa em outros países, 5% são provenientes do Brasil.
“Pretendemos aumentar essa participação para 15% nos próximos quatro meses e esperamos começar as novas importações em um mês. Há muitas peças brasileiras originais nos veículos mexicanos”, comentou o executivo, dizendo que governo mexicano deveria promover ações semelhantes, para melhorar o panorama de negócios.
Do lado dos brasileiros, Mozart Cardoso, diretor da MZK Indústria Automotiva, informou que o encontro foi muito positivo principalmente nos contatos com os distribuidores mexicanos, “que querem desenvolver novo fornecedor e já nos pediram amostras”.
Ele explicou que 15% de nosso faturamento da empresa é resultado são obtidos a partir de exportações para Argentina, Bolívia, Chile, Equador e Venezuela. “Estimamos que esse percentual chegue a 30% em um ano, com os resultados da Rodada de Negócios e da presença em feiras do BAP”, conclui Cardoso.
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