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Nem mesmo um muro de aço nos EUA eliminará excesso do metal

Há uma coisa que um muro com barras de aço na fronteira sul dos EUA não vai parar: a enxurrada de metal que está prestes a inundar o mercado.

Essa é a visão dos analistas da Keybanc Capital Markets, incluindo Phil Gibbs, que estimam que a oferta de aço produzido nos EUA crescerá até 15 milhões de toneladas curtas por ano nos próximos três a cinco anos. O Instituto Americano do Ferro e do Aço estimou que uma barreira feita totalmente de aço ao longo da fronteira sul do país exigiria cerca de 3 milhões de toneladas curtas.

A combinação da demanda aquecida com as tarifas para importação de metal do presidente Donald Trump incentivou as siderúrgicas do país a aumentar a produção. Entre as grandes produtoras que anunciaram expansões ou religamentos estão Nucor, U.S. Steel, Steel Dynamics e Commercial Metals.

"A resposta é não, que o muro não absorveria a oferta futura", disse Gibbs, por telefone, de Cleveland, EUA. "Será preciso mais deslocamento de importação, uma economia mais forte, já estando no centro do ciclo e provavelmente será necessário algum investimento em infraestrutura" nos EUA, disse.

As preocupações em relação às perspectivas para uma oferta maior derrubaram as ações das produtoras. O S&P Supercomposite Steel Index de 13 empresas caiu 26 por cento no ano passado, primeiro declínio desde 2015.

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