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Alumínio é peça fundamental na descarbonização do setor automotivo

Reconhecida internacionalmente, solução da CBA traz vantagens competitivas e sustentáveis para a indústria

Fonte: Automotive Business


O metal desenvolvido pela CBA é considerado de baixo carbono por se valer de energia limpa e renovável em sua produção, apresentando uma emissão de CO2 por tonelada quatro vezes menor do que a média mundial em sua produção de alumínio líquido.


O alumínio sustentável ainda favorece a descarbonização na outra ponta do negócio. O material já é aplicado em carrocerias de caminhões, baús de carga e caminhões-tanque, além de ônibus e veículos leves. O alumínio de baixo carbono colabora significativamente para um menor consumo de combustível e uma redução no desgaste dos veículos.


“Todo o processo produtivo da CBA, desde a geração de energia, mineração da bauxita até a entrega do produto final, é realizado em aderência aos critérios ESG adotados pela companhia. Esse compromisso se estende não somente ao ciclo de produção do alumínio, mas também a toda a cadeia de valor e no relacionamento com nossos stakeholders”, ressalta Fernando Varella, diretor do Negócio de Produtos Transformados, Inovação e Digital da CBA.


Nesse sentido, uma das iniciativas que a CBA adotou foi a criação do Alennium, um selo exclusivo que legitima o alumínio produzido como sendo de baixo carbono. Com a novidade, a empresa visa facilitar a identificação de produtos desenvolvidos com baixa emissão de carbono e que colaboram para a sustentabilidade de toda a cadeia produtiva.


Alumínio de baixo carbono: imprescindível para ônibus elétricos


Uma das parcerias que resultaram na aplicação do alumínio de baixo carbono se deu entre a CBA e a Marcopolo. A Companhia desenvolveu um novo teto feito do metal para ser aplicado nos modelos de veículos coletivos rodoviários e urbanos da fabricante de ônibus.


Mais leve, o teto de alumínio com 12 metros de comprimento e 2,4 metros de largura colabora para a maior segurança (melhora a dinâmica dos veículos e estabilidade) e eficiência dos ônibus da família G8 da Marcopolo.


O que se traduz em menor consumo de diesel e menos emissões de poluentes na atmosfera. Ao todo, são 100 kg de alívio no peso do ônibus, resultando em uma redução em torno de 4.250 Kg de CO2 na atmosfera durante o ciclo de vida do veículo. Isso seria o equivalente a retirar cerca de 460 veículos leves das ruas de São Paulo em um único dia.


A adoção da peça de alumínio de baixo carbono também se mostra primordial para a transição para a eletromobilidade. A linha Attivi de ônibus elétricos da Marcopolo tomou o caminho natural de também adotar a solução da CBA. O teto resulta em maior autonomia para os veículos que rodam zero emissão.

Além dos veículos pesados, a empresa também fornece  alumínio de baixo carbono para outros segmentos automotivos. Um exemplo são os carros de passeio e comerciais leves,  como SUVs e picapes.


Mais novidades devem movimentar o setor, já que este semestre a CBA anunciou em parceria com o Instituto Senai de Inovação em Eletroquímica (ISI Eletroquímica), o resultado do projeto de uma nova folha de alumínio para aplicação em baterias de íons-lítio.


Esse tipo de bateria é uma das tecnologias de armazenamento de energia mais empregada e em ascensão no mundo, com aplicação em veículos elétricos, aparelhos celulares, notebooks, nobreaks, tablets, entre outros. O projeto já está em sua segunda fase e atingindo as metas proporcionará autonomia para diversos segmentos da indústria nacional, inclusive a automotiva.


Como a CBA produz o alumínio de baixo carbono


A CBA é referência na produção de alumínio de baixo carbono e é a única empresa brasileira a atuar de forma integrada em toda a cadeia produtiva. O alumínio da empresa tem baixa pegada de carbono desde sua origem.


A mineração da bauxita , feita em Minas Gerais, difere das demais tipologias de mineração. A lavra é pontual, superficial, temporária e progressiva, além de ter uma reabilitação plena. Isso permite a retomada da atividade rural na área, com ganhos ambientais e de produtividade. Ou seja, a CBA devolve essas terras aos seus proprietários em melhores condições do que antes da mineração.


Após essa etapa inicial, é realizada a transformação de bauxita em alumínio. Na refinaria, se extrai o óxido de alumínio (alumina) da bauxita. Desde 2022, a caldeira biomassa usada pela CBA neste processo já reduziu em cerca de 60% as emissões anuais - a unidade passou a ter a menor pegada de carbono do mundo, segundo a ferramenta de dados de gases do efeito estufa da consultoria CRU.


Mais um fator que contribui para a produção do alumínio de baixo carbono é modernização da tecnologia das salas fornos, atuando na fase mais eletrointensiva da produção do alumínio, que além da redução das emissões permite tornar mais eficiente o consumo da água, além de garantir maior segurança.  


Outra frente de atuação da empresa é na reciclagem do alumínio, já que ela permite um aumento de produção com apenas 5% do consumo de energia necessário para a fabricação do alumínio primário.

“Na CBA, nosso mandato é garantir a oferta de alumínio de baixo carbono e de soluções sustentáveis em parceria com os stakeholders, desenvolvendo as comunidades com presença da empresa e influenciando positivamente toda a cadeia de valor do alumínio”, diz Fernando Varella.


Diante de sua versatilidade, o alumínio é uma alternativa econômica e sustentável para o desenvolvimento do setor automotivo nacional, que chega a representar mais de 20% do nosso PIB industrial. A contribuição do alumínio de baixo carbono da CBA neste segmento é fundamental no processo de descarbonização em escala nacional e também global, e por isso, acreditamos e defendemos que a sua aplicabilidade representará mais um avanço positivo para o futuro do setor. 

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