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Ford multada em US$ 19 milhões por propaganda enganosa

Anúncios veiculados nos EUA tinham números irreais de consumo de combustível e de capacidade de carga em alguns modelos





A Ford vai pagar US$ 19,2 milhões (ou R$ 92,5 milhões, em conversão direta) devido a denúncias de propaganda enganosa. A empresa teria divulgado, nos Estados Unidos, números distorcidos de economia de combustível e de capacidade de carga de alguns modelos de picapes e híbridos.


Segundo a agência de notícias Reuters, a informação foi divulgada pela associação de advogados do estado norte-americano de Iowa. O comunicado se refere a peças publicitárias dos modelos C-Max 2013 e 2014, e das picapes F-Series Super Duty produzidas entre 2011 e 2014. A montadora enviou cheques no valor de US$ 550 para os consumidores para compensar os gastos adicionais com gasolina.


“Por anos, a Ford divulgou números impressionantes de consumo de combustível e capacidade de carga para seus automóveis e picapes. Infelizmente, esses índices não eram baseados na realidade, deixando clientes com veículos que não cumpriam com o prometido pela empresa”, alegou Tom Miller, representante dos advogados.


Configuração inexistente fez Ford ser multada


Com isso, um documento válido em 40 estados e no distrito de Columbia proibe a Ford de fazer qualquer tipo de propaganda enganosa relacionada a números de consumo ou capacidade de carga. A fabricante, por sua vez, não admitiu que divulgou índices irreais e nem respondeu aos pedidos de entrevista feitos pela imprensa.


Matthew Platkin, representante dos advogados de Nova Jérsei, afirmou que, além de divulgarem números fora da realidade, as propagandas não teriam ressaltado que o estilo de condução do motorista poderia afetar as médias de consumo.


“Sobre a capacidade máxima de carga de suas picapes, uma investigação apontou que a Ford levou em consideração uma configuração que não seria oferecida para os clientes. Esse pacote omitia itens básicos do veículo, como estepe, macaco, rádio e até o console central convencional, que foi substituído por uma peça menor”, declarou Platkin.

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